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OFICINAS

Oficina 1
ESCRITA DE SINAIS

         

 

 

          Esta oficina abordará a escrita de língua de sinais por meio do signwriting, um conjunto de símbolos representativos dos fonemas sinalizados criado na década de 70 e que vem sendo aprimorado desde então. Tendo como objetivos: refletir sobre a importância de escrever diretamente em Libras se desprendendo da translação para o português, e entender como se dá a anotação de palavras por meio deste sistema. Para isso se buscará conhecer os ícones das configurações de mãos, as setas de movimento e os símbolos de contato. Será utilizado a metodologia de ensino seguindo as “Lições sobre o Signwriting” de SUTTON, com tradução e adaptação de STUMPF e COSTA (2009), com aulas expositivas e atividades de leitura e escrita.  

Kelly Lemos / Ricardo Barros/ Roselane Martins

Oficina 2

SURDOCEGUEIRA

Esta oficina terá por objetivo conhecer as especificidades da surdocegueira, buscando compreender as várias formas de comunicação da pessoa surdocega, dentre elas o enfoque na Libras tátil, forma de comunicação utilizada por pessoas surdocegas. Para Freeman (1991), algumas crianças surdocegas poderão ser atendidas junto com surdos, outras, junto com cegos e um terceiro grupo, como surdocegos tendo o direito ao guia-intérprete. A base teórica está fundamentada nos estudos desenvolvidos por Van Dijk(1967), autor da abordagem co-otiva, que enfatiza que o desenvolvimento da comunicação da criança surdocega ocorre por meio do movimento corporal. Ele enfatiza ainda que a compreensão da pessoa surdocega, ocorre por meio da interação com o ambiente, os mediadores que favorecerão as primeiras tentativas de comunicação com o meio que a cerca, dando-lhe condições de referência na seleção de estímulos adequados que possam integrar as diferentes vias sensoriais. Isso ocorre por meio dos sentidos e dos movimentos, mediante manipulação, exploração visual, tátil, gustativa e olfativa. Diante do exposto tem-se a pretensão ainda de promover a reflexão acerca do profissional guia intérprete na mediação e construção de significados para a pessoa surdocega, destacando suas funções de mediação. Ainda teremos como referência autores como, Cader & Costa (2007), entre outros. 

 

Ana Zilda Cabral / Irene Cabral

Oficina 3

GLOSSÁRIO DE TERMOS ACADEMICOS E JURÍDICOS

 

 

 

          Vocabulário é de fundamental importância a qualquer usuário das diversas línguas e a busca por novas palavras é essencial para entender e se fazer entendido nos setores da sociedade. A oficina será voltada para a apresentação de glossário de termos jurídicos e acadêmicos, visando a ampliação do vocabulário dos usuários da língua brasileira de sinais. O enfoque dos termos acadêmicos será geral, usando sinais que permeiam as diversas formações , quanto as terminologias jurídicas, buscaremos abordar significantes usados em palestras e ambientes do meio. A oficina será ministrado de forma prática e dinâmica, com atividades em grupo e espaço para relatos.

 

Amires Camara / Maria Rita Mendes / Valéria Sousa

Oficina 4

A PRODUÇÃO DE VÍDEOS EM

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

         

 

          A presente oficina objetiva compartilhar conhecimentos técnicos quanto a produção de vídeos de libras, de forma que os presentes possam produzir seus próprios vídeos em língua de sinais no formato mais adequado à sinalização. Para tanto analisaremos a norma brasileira de acessibilidade na televisão, as regras de publicação da Revista Brasileira de Vídeo Registro em Libras, bem como conhecimentos empíricos sobre iluminação, enquadramento e reinderização, adquiridos ao realizarmos as tarefas propostas no curso de Bacharelado em Letras Libras. A aula será expositiva com auxílio de material impresso, aparato de estúdio para demonstração prática de filmagem e edição, e vídeos prontos a serem exibidos como modelos a seguir. Os assistentes serão ainda convidados a produzir um vídeo do tipo “curtíssima metragem” em libras.

 

Ricardo Barros / Arenilson Ribeiro

Oficina 5

SINAIS ESPECÍFICOS DA ÁREA DA SAÚDE

  

Oficina 6
AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM POR CRIANÇAS SURDAS – ASPECTOS TEÓRICOS E DIDÁTICOS

          Discorre sobre a aquisição de linguagem tanto materna (L1 – Língua de Sinais) quanto a segunda língua (L2 – Língua Portuguesa na modalidade escrita) abordando os aspectos teórico-metodológicos e o uso de alguns recursos didáticos nesta assertiva. Propõe-se nesta oficina como objetivo geral: 

construir saberes e práticas acerca da aquisição da linguagem por crianças surdas, visitando as principais concepções de língua/linguagem, refletindo sobre o fazer pedagógico que contemple as necessidades comunicativas de educandos surdos. Especificamente objetiva-se: identificar as principais concepções de língua/linguagem; refletir sobre resultado de algumas pesquisas desenvolvidas sobre a temática (Quadros, 1997); visualizar recursos didáticos e suas possibilidades de uso nas salas bilíngues. Aborda-se, portanto, como conteúdo: concepções de língua/linguagem segundo Saussure, Vygotsky, Bakhtin e Chomsky; a aquisição de L1 e L2 por crianças surdas; e recursos didáticos e sua utilização com educandos com surdez.

 

Janaíana Teles / Jaquelma Teles/ Leandra Mourão

Oficina 7

INTERPRETAÇÃO DE MÚSICAS EM LIBRAS

         

 

 

           A tradução/interpretação de musicas das línguas orais para as de sinais é uma mostra do quanto uma língua visual/espacial é capaz de expressar emoções e de construções linguísticas extremamente complexas. As expressões não manuais, os classificadores são indispensáveis e corroboram para um processo tradutório eficaz das construções poéticas das músicas, mas que dependem da competência tradutória do tradutor – interprete em buscar 'pistas' de significados tácitos, de itens lexicais polissêmicos que expressam conceitos abstratos e metafóricos, e definindo, em função do contexto linguístico-situacional seu significado fidedigno.

 

 

Andrea Pestana / Daniella Luna / Lígia Gabriela

Oficina 8

A SEMIOLOGIAS DAS EXPRESSÕES FACIAIS NA LIBRAS ATRAVÉS DA MÚSICA

         

 

 

 

          Com base no escopo teórico da semiologia ou semiótica, busca-se ressaltar a intrínseca relação entre expressão facial e significado na LIBRAS, assim como nas demais línguas de sinais. Para isso, discorre-se acerca desse parâmetro utilizando músicas para que se observe na prática de forma dinâmica a construção ou lapidação dos significados de alguns enunciados.

 

Márcio Mendes / Michelle Lima

Oficina 9

SINAIS DO CONTEXTO DO CURSO LETRAS LIBRAS

          

 

         O presente trabalho tem como objetivo apresentar as variações linguísticas (ou regionais) presentes na Libras, dentro dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Letras Libras na modalidadade EaD criado e organizado pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, contextualizados nas trocas nas aulas presenciais realizadas entre os três pólos participantes: Maranhão, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, representados pelos municípios de São Luis (UFMA), Joinville (FUNDAMAS) e Santa Rosa (IFF Farroupilha). Assim como qualquer língua, a Libras sofre variações linguísticas que perpassam não somente as diferenças entre os sinais, mas também em relação a situações formais e informais das próprias línguas.

 

Érika Fernanda Rocha / Lais Tinoco / Lucilene Costa

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